Porque
as leis de natureza (como a justiça, a equidade, a modéstia, a piedade, ou,
em resumo, fazer aos outros o que queremos que nos façam) por si mesmas, na
ausência do temor de algum poder capaz de levá-las a ser respeitadas, são
contrárias a nossas paixões naturais, as quais nos fazem tender para a
parcialidade, o orgulho, a vingança e coisas semelhantes.
HOBBES,
Thomas. Leviatã. Cap. XVII. Tradução de João Paulo Monteiro e Maria
Beatriz Nizza da Silva. São Paulo: Nova Cultural, 1988, p. 103.
Em
relação ao papel do Estado, Hobbes considera que:
A) O seu poder deve ser parcial.
O soberano que nasce com o advento do contrato social deve assiná-lo, para
submeter-se aos compromissos ali firmados.
B) A condição natural do homem é de
guerra de todos contra todos. Resolver tal condição é possível apenas com um
poder estatal pleno.
C) Os homens são, por natureza,
desiguais. Por isso, a criação do Estado deve servir como instrumento de
realização da isonomia entre tais homens.
D)
A guerra de todos contra todos surge com o Estado repressor. O homem não deve
se submeter de bom grado à violência estatal.
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segunda-feira, 14 de setembro de 2015
Hobbes: Leviatã
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