Porque
as leis de natureza (como a justiça, a equidade, a modéstia, a piedade, ou,
em resumo, fazer aos outros o que queremos que nos façam) por si mesmas, na
ausência do temor de algum poder capaz de levá-las a ser respeitadas, são
contrárias a nossas paixões naturais, as quais nos fazem tender para a
parcialidade, o orgulho, a vingança e coisas semelhantes.
HOBBES,
Thomas. Leviatã. Cap. XVII. Tradução de João Paulo Monteiro e Maria
Beatriz Nizza da Silva. São Paulo: Nova Cultural, 1988, p. 103.
Em
relação ao papel do Estado, Hobbes considera que:
A) O seu poder deve ser parcial.
O soberano que nasce com o advento do contrato social deve assiná-lo, para
submeter-se aos compromissos ali firmados.
B) A condição natural do homem é de
guerra de todos contra todos. Resolver tal condição é possível apenas com um
poder estatal pleno.
C) Os homens são, por natureza,
desiguais. Por isso, a criação do Estado deve servir como instrumento de
realização da isonomia entre tais homens.
D)
A guerra de todos contra todos surge com o Estado repressor. O homem não deve
se submeter de bom grado à violência estatal.
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segunda-feira, 14 de setembro de 2015
Hobbes: Leviatã
quinta-feira, 10 de setembro de 2015
Maquiável e o Estado
(ufu)
Em
seus estudos sobre o Estado, Maquiavel busca decifrar o que diz ser uma verità
effettuale, a ―verdade efetiva‖
das coisas que permeiam os movimentos da multifacetada história humana/política através dos tempos.
Segundo ele, há certos traços humanos comuns e imutáveis no decorrer daquela
história. Afirma, por exemplo, que os homens são ―ingratos, volúveis, simuladores,
covardes ante os perigos, ávidos de lucro‖. (O Príncipe,
cap. XVII)
Para
Maquiavel:
A) A ―verdade efetiva‖
das coisas encontra-se em plano especulativo e, portanto, no ―dever-ser‖.
B) Fazer política só é possível
por meio de um moralismo piedoso, que redime o homem em âmbito estatal.
C) Fortuna é poder cego,
inabalável, fechado a qualquer influência, que distribui bens de forma
indiscriminada.
D)
A Virtù possibilita o domínio sobre a Fortuna. Esta é atraída
pela coragem do homem que possui Virtù.
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sábado, 15 de agosto de 2015
Mercadoria e Trabalho
(UEL – 2006) O
misterioso da forma da mercadoria reside no fato de que ela reflete aos
homens as características sociais do seu próprio trabalho, como
características objetivas dos próprios produtos do trabalho e, ao mesmo
tempo, também da relação social dos produtores com o trabalho total como
uma relação social existente fora deles, entre objetos. (Adaptado:
MARX, Karl. O Capital. São Paulo: Nova Cultural, 1988. p. 71.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, é correto afirmar que, para Marx:
a) As mercadorias, por serem objetos, são destituídas de qualquer vinculação com os seus produtores.
b) As mercadorias materializam a harmonia presente na realização do trabalho alienado.
c) Os trabalhadores, independentemente da maneira como produzem a mercadoria, são alijados do processo de produção.
d) As mercadorias constituem-se em um elemento pacificador das relações entre patrões e trabalhadores.
e)
A mercadoria, no contexto do modo capitalista de produção, possui
caráter fetichista, refletindo os aspectos sociais do trabalho.
Classes Sociais
(UFU?2013) Temos um trabalhador
numa determinada indústria. Suponhamos que ele conheça o dono da pequena
indústria em que trabalha e que tenha até uma boa amizade com ele. Em
determinado momento, porém, acontece uma greve. Apesar da amizade entre o
trabalhador e seu patrão, provavelmente durante a greve ambos estarão colocados
em lados opostos.
TOMAZI, Nelson. Iniciação à Sociologia. São Paulo: Atual, 1993. p. 13-14.
Este exemplo, tomado
para introduzir uma reflexão sobre conceitos elaborados por Marx, em sua
crítica à sociedade capitalista, remete, claramente, à noção de “classes
sociais”, entendida no marxismo como
A)
grupos de indivíduos que compartilham os mesmos motivos para realizarem ações
sociais.
B)
grupos de indivíduos que agem de forma semelhante em face de um mesmo fato
social.
C)
grupos de indivíduos que possuem a mesma crença com relação aos valores que
precedem suas ações.
D) grupos de indivíduos que
ocupam uma mesma posição nas relações sociais de produção.
A Classe Operária
Considere os trechos a seguir.
A classe operária não pode apossar-se simplesmente da maquinaria de Estado já pronta e fazê-la funcionarcpara os seus próprios objetivos.(MARX, Karl.A revolução antes da revolução. São Paulo: Expressão Popular, 2008, p.399.)
Também do ponto de vista histórico, contudo, o “progresso” a caminho do Estado regido e administrado segundo um direito burocrático e racional e regras pensadas racionalmente, atualmente, está intimamente ligado ao moderno desenvolvimento capitalista. (WEBER, Max.Parlamento e governo na Alemanha reordenada: crítica política do funcionalismo e da natureza dos partidos. Petrópolis:Vozes, 1993, p.43.)
Com base nos trechos, compare as concepções clássicas de Estado formuladas nas obras de Karl Marx e Max Weber.
QUESTÃO 1 – EXPECTATIVA DE RESPOSTA
Resposta esperada
Espera-se que o candidato demonstre conhecimento e aplicação do conceito de Estado em Marx e Weber. A aplicação
dos conceitos dos autores para a compreensão do Estado será revelada se o condidato, além de apresentar os con-
ceitos, for capaz de, por meio da comparação, estabelecer as relações entre as duas compreensões teóricas distintas.
A visão de Estado como aparato da classe dominante, no capitalismo, a classe burguesa; a visão de Estado como
dominação racional baseada na organização burocrática e impessoal
terça-feira, 7 de julho de 2015
Só a Educação Produz Cidadania
1)
(UFPE) Observe a charge a seguir:

Notamos nela a
presença de um processo social importante para a compreensão das mudanças e/ou
transformações que ocorrem de forma contínua e que refletem determinados tipos
de relações sociais:
A)
O processo social nela apresentado é
denominado conflito, pois destaca um grupo em rivalidade buscando uma educação
mais justa.
B)
A cidadania produzida pela educação é
um processo dissociativo e se encontra em constante transformação.
C)
A cooperação na construção de uma
educação cidadão permite que dois ou mais indivíduos atuem em conjunto para
tornar o seu grupo mais atuante na formação de uma sociedade mais justa.
D) A diversidade ideológica
no grupo social permite uma maior
coesão dos seus membros na cooperação por uma educação de qualidade e
cidadã.
E) Numa competição como
a da charge, notamos uma necessidade de formar subgrupos que permitem uma
cidadania igual para todos.
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