quinta-feira, 7 de março de 2013

Eles não usam black-tie


(UFSC 2010)
[...] Otávio – [...] Eu acho graça desses caras, contrariam a lei numa porção de coisas. Na hora de pagá o aumento querem se apoiá na lei. Vai se preparando, Tião. Num dou duas semanas e vai estourá uma bruta greve que eles vão vê se paga ou não. [...]
GUARNIEIRI, Gianfrancesco. Eles não usam black-tie. 19. ed. São Paulo: Civilização Brasileira, 2008. p. 25, Ato I.
Escrita na década de 1950, a peça Eles não usam black-tie nos remete à reflexão sobre movimentos sociais no Brasil.
Com base no contexto socioeconômico em que a obra de Guarnieri foi escrita e nos movimentos sociais no Brasil, assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S).
A)
Na década de 1950, o sindicalismo brasileiro enfrentou, com muitas greves, a inserção do país no capitalismo internacional.
B)
A década de 1950 foi caracterizada por um período de recessão econômica. Os índices inflacionários superavam 100% ao mês.
C)
No Brasil, a organização sindical teve início no século XX e foi nutrida, de um lado, pelos anarquistas utópicos e, de outro lado, pelos defensores do neoliberalismo econômico.
D)
Cenário de Eles não usam black-tie, as favelas estão circunscritas sobretudo às metrópoles regionais, como é caso do Rio de Janeiro e de São Paulo.
E)
Criada na década de 1950, a Companhia Vale do Rio Doce, empresa de economia mista, foi o cenário que levou os personagens de Eles não usam black-tie a deflagrarem greve por melhores condições de trabalho e de salário.
F)
Infere-se do diálogo do personagem Otávio que uma das estratégias utilizadas pelos sindicatos é a greve, como forma de pressionar os patrões para a obtenção de determinado objetivo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário